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A cobrança considerada abusiva de contas de água e esgoto em condomínios de Santa Bárbara d’Oeste motivou o vereador Rony Tavares a apresentar o Requerimento nº 439/2025, protocolado nesta quarta-feira (31). No documento, o parlamentar solicita esclarecimentos ao Poder Executivo e ao Departamento de Água e Esgoto (DAE) sobre o cálculo do rateio e os recentes aumentos nas faturas, que vêm gerando revolta entre moradores.

Segundo o vereador, no último dia 22 de maio, ele intermediou uma reunião no DAE com moradores do Condomínio Jequitibá, no Bosque das Árvores, região do Parque do Lago. O encontro tratou da cobrança elevada nas contas mensais, situação que, conforme os moradores, ainda permanece sem solução.

O parlamentar também mencionou reportagem publicada pelo portal SBNotícias nesta terça-feira (28), destacando reclamações de moradores do Condomínio Residencial Amplitude, no Jardim Alphacenter. De acordo com os relatos, as contas chegaram a aumentar mais de 300%. Após um período de vazamento já consertado e com valores supostamente corrigidos em faturas posteriores, os moradores voltaram a ser surpreendidos com contas que variam de R$ 400 a R$ 450.

“É uma situação preocupante. São 288 famílias no Residencial Amplitude que afirmam não ter respostas do DAE, e sabemos que há outros condomínios na cidade enfrentando o mesmo problema”, afirmou Rony.

No requerimento, o vereador cobra informações específicas sobre os casos registrados nos condomínios Ambrósio, Conquiste Nature e Imagine. Além disso, questiona por que, em residências térreas, a substituição dos hidrômetros tem resultado em aumentos expressivos nas contas, bem como o motivo da troca desses equipamentos estar sendo feita sem aviso prévio.

Outro ponto abordado é a forma de medição nos condomínios. Rony Tavares quer saber se os empreendimentos contam com hidrômetro único ou se cada unidade possui seu próprio medidor. O vereador menciona o exemplo do Condomínio Jequitibá, onde, mesmo com a instalação de hidrômetros individuais, o valor do rateio continua alto — fato que, segundo ele, precisa ser explicado pelo DAE.

O requerimento segue agora para análise e resposta do Executivo Municipal. A expectativa é que as informações possam esclarecer a metodologia de cobrança e, se necessário, orientar a revisão de valores considerados excessivos.