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      O presidente da Câmara de Santa Bárbara d’Oeste, Anízio Tavares da Silva (DEM), recebeu ontem (21), em seu gabinete, servidores públicos municipais de diferentes setores. Guardas municipais, motoristas, representantes da área de saúde, como enfermeiros e dentistas, foram recepcionados pelo parlamentar para debater as propostas de readequação do plano de cargos e salários, instituído no fim de 2009.

      Ontem, a Prefeitura protocolou na Câmara os projetos de lei complementar 17 e 18/2010, o primeiro alterando alguns artigos e as tabelas anexadas à Lei Municipal 67/2009, que trata do plano de cargos, carreiras e salários da Guarda Civil Municipal; enquanto a segunda propositura altera artigos da Lei Municipal 66/2009, referente ao plano de cargos e salários dos servidores da administração direta.

      Durante a reunião com os membros da guarda, eles aprovaram as alterações realizadas, por isso o projeto será incluído hoje na pauta de votação. Entre as mudanças previstas está a concessão de gratificações de 50% a 90% para servidores designados em cargos de chefia.

      Em relação às mudanças propostas no projeto de lei para os demais servidores, houve reclamações por parte dos motoristas, que pretendem receber a mesma remuneração que os motoristas de ambulância. Já os motoristas de ambulância reclamaram do enquadramento do projeto, que não oferece chance de progressão a esses profissionais no plano de carreira. Dentistas e enfermeiros também ficaram insatisfeitos com o enquadramento de seus cargos nas tabelas anexadas ao projeto. Essa proposta, segundo Anízio, não será votada enquanto não houver acordo entre representantes da atual administração e os servidores.

      Hoje pela manhã, a Prefeitura encaminhou à Câmara uma correção ao Projeto de Lei Complementar 18/2010, alterando o grupo dos soldadores elétricos de F para H. Com a mudança, o salário inicial desses profissionais passa de R$ 1.002,16 para R$ 1.635,10.

      Monitoras

      Ainda ontem, o presidente da Câmara também recebeu em sua sala um grupo de monitoras de creche. Nenhum dos projetos protocolados pela Prefeitura previa mudança no plano de cargos e salários dessas servidoras. No entanto, elas cobram redução da jornada de trabalho de oito para seis horas diárias, aumento no número de profissionais, para eventuais casos de substituição, e fim do desvio de função. De acordo com as servidoras reunidas na sala da presidência, quando não estão na sala de aula com as crianças, muitas monitoras estão sendo obrigadas a trabalhar na faxina.